População em favelas: Santa Catarina se destaca como um dos estados brasileiros com menor percentual de moradores em favelas, refletindo o desenvolvimento e as políticas públicas eficazes na redução das desigualdades sociais. A região metropolitana de Florianópolis, em particular, apresenta o menor índice de pessoas vivendo em favelas entre as capitais do país.
De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no suplemento do Censo 2022, cerca de 5,2% da população da região metropolitana de Florianópolis vive em favelas. Esse número é consideravelmente baixo quando comparado a outras grandes regiões urbanas do Brasil, o que coloca Santa Catarina em uma posição privilegiada no contexto nacional.
Florianópolis: a capital com o menor percentual de moradores em favelas
Florianópolis é um exemplo notável de sucesso na redução da população em favelas. Com aproximadamente 5,2% da população da região metropolitana vivendo em condições precárias em favelas, a cidade se destaca como a capital com o menor percentual de pessoas em áreas de risco no Brasil. Além de Florianópolis, a região metropolitana inclui os municípios de Biguaçu, Palhoça e São José, que também apresentam índices baixos.

O impacto do Desenvolvimento Humano na redução das favelas em Santa Catarina
Santa Catarina tem se destacado em termos de Desenvolvimento Humano, principalmente devido aos altos índices de qualidade de vida e acesso a serviços essenciais. A redução da população em favelas no estado é vista como reflexo direto desse desenvolvimento. Santa Catarina ocupa posições privilegiadas em rankings de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o que implica em melhor acesso à educação, saúde e renda para a população.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, ressalta que a boa colocação de Santa Catarina e sua capital é fruto de um trabalho contínuo em prol da melhoria das condições de vida da população. Ela destaca que a baixa incidência de favelas está diretamente ligada à melhoria das condições de infraestrutura e à criação de oportunidades de trabalho no estado.

Santa Catarina e a diminuição da desigualdade: um modelo de políticas públicas
A redução da desigualdade em Santa Catarina não é fruto do acaso, mas sim de um conjunto de políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida da população em diversas áreas. Além do bom índice de IDH, o estado tem investido em iniciativas para ampliar o acesso à educação, saúde e, sobretudo, ao mercado de trabalho. Maria Helena Zimmermann destaca que o estado começou novembro com mais de 10 mil vagas de emprego oferecidas através do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o que indica um ambiente favorável ao crescimento econômico e à redução da pobreza.
Esses dados mostram que as políticas voltadas para a geração de empregos e o aumento da renda da população são fundamentais para a diminuição das desigualdades sociais e a consequente redução do número de favelas.
Comparativo Nacional: Favelas no Brasil e a posição de Santa Catarina
Em termos nacionais, o Brasil apresenta uma grande disparidade no percentual de moradores de favelas entre suas regiões. De acordo com o IBGE, a região Sudeste concentra 43,4% da população em favelas, seguida pelo Nordeste, com 28,3%, e o Norte, com 20%. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentam percentuais bem menores: 5,9% e 2,4%, respectivamente.
Santa Catarina se destaca com um percentual de apenas 1,4%, o terceiro menor do país, atrás apenas de Goiás (1,3%) e Mato Grosso do Sul (0,6%). Esse dado reflete o sucesso das políticas públicas estaduais em promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico.
Importante:
- Santa Catarina tem 161 favelas e comunidades urbanas em 24 municípios.
- 63 favelas estão localizadas na região de Florianópolis, e 55 no Vale do Itajaí.
- A região metropolitana de Florianópolis possui o menor percentual de população em favelas entre as capitais do Brasil.
- Em comparação nacional, a população em favelas na região Sudeste é a maior (43,4%).
- Santa Catarina se destaca com 1,4% da população vivendo em favelas, o terceiro menor índice do Brasil.
Esse cenário reflete o sucesso das políticas de desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina, que têm sido eficazes na redução da desigualdade e na promoção de melhores condições de vida para seus habitantes.