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Bullying nas escolas exige reação urgente, alerta deputado

A realidade das escolas estaduais em Santa Catarina mostra um cenário que pede reação. Em apenas um ano, foram quase 8 mil ocorrências de violência notificadas nas unidades públicas.

O número, revelado em dados oficiais, reaqueceu o debate sobre combate ao bullying nas escolas, reforçado por pronunciamento do deputado Mário Motta no plenário da Assembleia Legislativa.

Números de violência acendem alerta em Santa Catarina

Com 7.719 registros de violência escolar somente em 2024, Santa Catarina se vê diante de um problema crônico. Os dados, compilados pelo Nepre, revelam um padrão crescente de agressões verbais, intimidações físicas e exclusões sociais que impactam diretamente o rendimento e a saúde dos estudantes.

Bullying nas escolas exige reação urgente, alerta deputado
Deputado Mario Motta (PSD) na tribuna da ALESC. Parlamentar cobra ações contra bullying escolar em SC e propõe medidas para combater a violência nas escolas.

Pesquisadores em educação e comportamento escolar vêm alertando que o bullying se perpetua em ambientes onde a empatia não é estimulada e o acolhimento é falho. Sem ações efetivas, a violência tende a se naturalizar, ferindo os pilares do processo pedagógico.

Pronunciamento dá visibilidade ao problema

O deputado estadual Mário Motta usou o espaço legislativo para dar voz a uma pauta que costuma se perder entre outras prioridades. Segundo ele, as marcas deixadas pelo bullying acompanham o indivíduo ao longo da vida e exigem resposta urgente.

Durante a fala, Motta destacou a importância do acompanhamento contínuo por parte da comunidade escolar. A ausência de diálogo, o despreparo para mediar conflitos e a falta de empatia criam um terreno fértil para a agressão cotidiana entre estudantes.

Leis existem, mas ainda não mudaram a realidade

Embora leis estaduais e federais tratem do tema, os efeitos práticos ainda parecem limitados. O Dia Nacional de Combate ao Bullying, instituído após o massacre de Realengo, ainda não conseguiu provocar a mudança cultural necessária.

Segundo relatos de educadores ouvidos por veículos locais, muitos casos seguem sendo minimizados ou tratados como conflitos banais, o que impede a responsabilização adequada e a reabilitação das relações escolares.

Foco na prevenção precisa ser prioridade

Mediadores de conflitos, psicólogos escolares e pedagogos reforçam a importância da escuta ativa no ambiente educacional. A prevenção começa na capacidade de detectar sinais de sofrimento emocional, isolamento e comportamentos hostis.

Programas estruturados de diálogo e convivência, como rodas de conversa e acompanhamento psicológico, ajudam a conter a escalada da violência. Há escolas que já incorporaram essas práticas ao cotidiano e relatam melhora no clima institucional.

Escolas não podem ser omissas diante da dor dos alunos

Transformar a escola em espaço de acolhimento emocional exige esforço coletivo. Famílias, educadores e gestores precisam compreender que o silêncio diante da violência gera cicatrizes.

A cultura do respeito se constrói com exemplos, com a palavra certa no momento certo, com o olhar atento ao aluno retraído ou àquele que agride por não saber expressar outra emoção. O combate ao bullying vai muito além de uma data simbólica: é tarefa diária e inadiável.

Pontos principais do texto:

  • Mais de 7 mil casos de violência registrados nas escolas de SC em 2024
  • Mário Motta destacou o tema na Assembleia Legislativa no Dia Nacional de Combate ao Bullying
  • Leis atuais não garantem aplicação efetiva nas escolas
  • Prevenção passa por escuta ativa e programas de educação emocional
  • Escola precisa acolher e agir diante da dor emocional dos alunos

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