expresso news cabecalho mobilo todo branco

A informação que você precisa

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Esquema bilionário no INSS envolve aliado direto de Lula

Aliados políticos do presidente Lula passam a ocupar o centro de investigações sobre um dos maiores escândalos da história recente do INSS. A operação da Polícia Federal, ao revelar fraudes sistemáticas em descontos associativos ilegais, atingiu diretamente nomes ligados ao governo, levantando suspeitas sobre a existência de consentimento nos bastidores.

A exoneração de Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, expõe não apenas uma falha administrativa, mas um elo direto entre o esquema bilionário e figuras nomeadas com apoio político. A demissão, embora anunciada como reação à operação, ocorreu após pressão pública e indícios robustos de participação no esquema.

Aliado de Lula cai após denúncias de corrupção no INSS

Stefanutto, nome forte do ministro Carlos Lupi e integrante da equipe de transição do governo Lula, é peça central no tabuleiro da fraude que desviou R$ 6,3 bilhões. Sua ligação direta com lideranças da cúpula governista reforça as críticas sobre aparelhamento de cargos técnicos por interesses políticos.

Esquema bilionário no INSS envolve aliado direto de Lula
Stefanutto é indicação de Carlos Luppi, aliado histórico de Lula

A operação “Sem Desconto” identificou o envolvimento de sindicatos e associações em um modelo de cobrança sem autorização formal dos aposentados. O nome de Stefanutto surge como parte do núcleo que, mesmo ciente de irregularidades, manteve acordos de cooperação ativos durante anos.

Esquema operava desde 2019 com participação silenciosa da gestão atual

A atuação da Polícia Federal revelou que os descontos ilegais foram praticados entre 2019 e 2024, ultrapassando governos. Mas, sob o governo atual, as denúncias se agravaram, e medidas corretivas só ocorreram após vazamento de dados e comoção pública. A demora em agir levanta a hipótese de conivência ou, no mínimo, omissão institucional.

Sob Stefanutto, as longas filas do INSS pioraram, mas o que passou despercebido foi a manutenção de contratos com entidades investigadas. Relatórios internos vinham alertando para inconsistências nos sistemas de autorização de descontos.

Ligações entre investigados e núcleo político indicam blindagem institucional

Entre os seis servidores afastados, três ocupavam cargos de indicação direta da alta cúpula da Previdência. Técnicos da CGU apontaram que a fragilidade dos mecanismos de auditoria pode ter sido deliberada, favorecendo a continuidade do modelo de desvio.

O silêncio institucional diante de denúncias anteriores à operação só reforça a tese de que havia articulação para manter o funcionamento do esquema. O discurso de presunção de inocência, adotado por Carlos Lupi, escancara o desconforto político diante da proximidade dos envolvidos com o governo.

Documentos oficiais evidenciam fragilidade deliberada nos controles do INSS

Relatórios da Controladoria-Geral da União mostram que faltavam critérios objetivos para firmar acordos com entidades civis, e que vários desses contratos não passaram por análise jurídica formal. O sistema de controle, segundo a CGU, foi propositalmente enfraquecido.

A ausência de sistemas de rastreamento digital dificultava a contestação dos descontos por parte dos beneficiários. Quando tentavam o reembolso, encontravam barreiras burocráticas e omissão institucional.

Demissão tardia levanta suspeitas sobre consentimento político

A exoneração de Stefanutto, publicada apenas após o escândalo vir à tona, levanta dúvidas sobre a real disposição do governo em romper com práticas questionáveis. A nomeação de aliados para posições estratégicas segue como prática comum e pouco transparente.

Mesmo afastado, Stefanutto não foi formalmente acusado, o que evidencia a blindagem institucional e o cuidado com a imagem pública da administração federal. O silêncio do Planalto sobre o caso alimenta a percepção de conivência.

Resumo dos principais pontos

  • Stefanutto era aliado político de Lula e nomeado com apoio do ministro Carlos Lupi
  • Esquema desviou R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados entre 2019 e 2024
  • Operação identificou falhas deliberadas em contratos e auditorias do INSS
  • Exoneração só ocorreu após pressão pública e envolvimento direto ser revelado
  • Documentos da CGU mostram omissão e ausência de controle institucional
  • Suspeita de consentimento político paira sobre o silêncio inicial do governo

Compartilhe:

Facebook
WhatsApp