Drones vêm sendo usados pela Prefeitura de São José há mais de um ano no combate à dengue. As aeronaves não tripuladas permitem acessar locais altos ou isolados, mapeando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A ação reforça as estratégias da Vigilância Epidemiológica com foco em eficiência. A tecnologia amplia o alcance das equipes e viabiliza intervenções rápidas em locais de risco sanitário.
Uso de drones no combate à dengue
A rotina dos drones tem ocorrido principalmente em áreas de difícil acesso, como lajes, telhados e terrenos abandonados. O objetivo concentra-se em mapear focos de água parada que possam abrigar larvas do Aedes aegypti. Sem o recurso aéreo, esse tipo de vistoria exigiria deslocamentos demorados e inseguros.

O uso dessa tecnologia evita que agentes entrem em locais perigosos ou obstruídos. Os dados coletados auxiliam na tomada de decisão e na priorização de áreas com maior risco de infestação.
Tecnologia reforça ações integradas
Os drones operam como parte de uma estratégia combinada. Além do monitoramento aéreo, a Prefeitura mantém visitas regulares, pulverização de larvicidas, ações educativas e fiscalização de imóveis. O trabalho envolve ainda o atendimento de denúncias e realização de mutirões comunitários.
A união entre tecnologia e mobilização humana fortalece o sistema de prevenção. O resultado esperado envolve a antecipação de surtos, a interrupção da cadeia de transmissão e o controle mais inteligente da epidemia.
Dados e impacto na vigilância sanitária
Relatórios técnicos apontam que cerca de 80% dos focos de Aedes aegypti surgem dentro das residências ou nos arredores. Drones se tornam essenciais onde o acesso é impraticável, permitindo imagens em alta resolução para detecção de pontos críticos.
O uso de georreferenciamento permite ainda criar mapas de calor das áreas mais sensíveis, otimizando o deslocamento das equipes de campo. Trata-se de uma mudança operacional com base em ciência de dados, que melhora a alocação de recursos públicos e reduz o tempo de resposta.
- Monitoramento aéreo detecta focos em locais inacessíveis
- Drones evitam exposição de agentes a áreas perigosas
- Tecnologia se integra a mutirões, visitas e ações educativas
- Georreferenciamento orienta decisões estratégicas
- Redução do tempo entre identificação e eliminação de criadouros