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Prisões e comércios interditados na Operação Fio Desencapado

Três pessoas foram presas em flagrante e quatro comércios foram interditados na manhã de quinta-feira (8), durante a nova fase da Operação Fio Desencapado. A ação, conduzida no bairro Monte Cristo, na região continental de Florianópolis, envolveu forças da Segurança Pública Municipal e Estadual, com apoio de órgãos ambientais e de saúde.

Com foco na repressão à receptação de fios de cobre e na identificação de riscos sanitários, ambientais e de segurança, a operação fiscalizou seis estabelecimentos. Os agentes emitiram 13 autuações, constataram falta de alvará e apreenderam materiais de origem suspeita.

Comércio ilegal de cobre preocupa autoridades

A comercialização irregular de metais como o cobre acende alertas entre gestores públicos e especialistas em segurança urbana. Esse tipo de material tem sido alvo recorrente de furtos em áreas públicas, comprometendo a infraestrutura elétrica e de comunicação de cidades. Na operação, os agentes identificaram estoques de cobre sem origem comprovada e ferramentas com sinais de uso recente.

Prisões e comércios interditados na Operação Fio Desencapado
Operação em Florianópolis prende suspeitos e interdita comércios por comércio ilegal de cobre e riscos à saúde pública.

As autoridades enxergam um vínculo direto entre esse mercado ilegal e o aumento de crimes patrimoniais, sobretudo o furto de cabos de energia, telefonia e fibra óptica. O prejuízo recai não apenas sobre órgãos públicos, mas afeta diretamente a população com interrupções de serviços essenciais.

Infrações sanitárias e ambientais agravam cenário

Além da questão da receptação, a fiscalização revelou situações críticas de saúde pública. Técnicos da Vigilância Sanitária e da Floram apontaram acúmulo de entulhos, presença de criadouros de mosquitos e descarte irregular de resíduos em áreas externas. As imagens coletadas durante a vistoria vão subsidiar autos de infração e embargos administrativos.

Esses ambientes insalubres, segundo especialistas, contribuem para a proliferação de vetores de doenças como a dengue, que teve aumento de casos na capital catarinense. A ausência de controle ambiental nesses espaços reforça a necessidade de atuação integrada entre órgãos diversos.

Atuação conjunta amplia alcance da fiscalização

Participaram da força-tarefa representantes da Segurança Pública, Floram, Vigilância em Saúde, Casan, Comcap e Celesc. Essa composição permitiu uma abordagem completa, abrangendo desde questões legais até danos à infraestrutura hídrica e elétrica.

A secretária de Segurança e Ordem Pública, Maryanne Mattos, pontuou que ações como essa interrompem cadeias criminosas que se alimentam do furto de materiais públicos. A atuação ostensiva, segundo ela, continuará de forma recorrente e estratégica.

Irregularidades administrativas dominam autuações

Entre as 13 autuações lavradas, a maioria envolveu ausência de alvará de funcionamento, descarte inadequado de resíduos e estrutura predial comprometida. Alguns imóveis foram interditados imediatamente por risco à integridade de funcionários e moradores do entorno.

Segundo levantamento da SUSP (Secretaria de Segurança Pública), cerca de 40% dos comércios inspecionados em operações anteriores apresentaram reincidência de irregularidades. O padrão preocupa gestores públicos, que estudam ações de prevenção e educação para comerciantes da região continental.

• Três prisões em flagrante por receptação de cobre
• Quatro comércios interditados por ausência de alvará e riscos sanitários
• Treze autuações aplicadas por infrações ambientais e administrativas
• Participação de seis órgãos municipais e estaduais na força-tarefa
• Presença de focos de dengue e resíduos descartados irregularmente
• Operação mira cadeias criminosas ligadas ao furto de infraestrutura pública

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