O descarte irregular de lixo nas ruas de São José mobilizou uma reunião na Câmara Municipal nesta quarta-feira (25). A Comissão de Obras recebeu o secretário de Infraestrutura, Nardi Arruda, para discutir a situação e cobrar soluções práticas da prefeitura. Mesmo com estrutura disponível, o problema persiste nas ruas da cidade.
O encontro reuniu vereadores e representantes do Executivo, que apontaram falhas operacionais e sugeriram mudanças nos pontos de coleta. A pauta incluiu a aplicação de multas a infratores e a ampliação dos serviços de descarte voluntário, visando diminuir o impacto ambiental e urbano do lixo.
Serviços disponíveis e limites operacionais
Atualmente, o município mantém oito caçambas de coleta, um ponto de entrega voluntária em Potecas e o agendamento para coleta domiciliar de móveis e eletrodomésticos. A estrutura recolhe cerca de 500 toneladas por mês, mas segue aquém da demanda. Denúncias via WhatsApp também auxiliam no trabalho, mas a reincidência de descartes irregulares preocupa.

Vereadores apontam falhas no modelo atual
Parlamentares cobraram mudanças no funcionamento do PEV, que limita o volume de descarte a algo próximo ao tamanho de um porta-malas. Essa limitação, segundo os vereadores, desestimula o uso correto e contribui para que moradores descartem lixo em áreas públicas. A proposta é ampliar a capacidade e garantir controle efetivo de quem utiliza o serviço.
Fiscalização e nova proposta para zona sul
Para reforçar o combate, o secretário propôs integrar a ação de várias pastas, inclusive a Guarda Municipal e a Fundação do Meio Ambiente. Nardi Arruda também mencionou a possibilidade de implantar um novo PEV na região sul, como contrapartida da empresa Ambiental, que já opera o sistema. A medida depende de articulação entre os órgãos.
- Infraestrutura recolhe 500 toneladas de lixo por mês
- PEV tem limitação de volume para descarte
- Vereadores pedem multas e ampliação do serviço
- Novo ponto de entrega poderá ser instalado na zona sul