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Câmara de São José propõe regulação para caminhões na BR-101

A sobrecarga no trecho urbano da BR-101 voltou ao centro das discussões em São José, desta vez por iniciativa da Câmara de Vereadores. O foco se voltou à urgência de estabelecer uma regulação específica para o tráfego de caminhões, considerados um dos principais obstáculos à fluidez do trânsito local.

A proposta surgiu durante uma roda de conversa entre vereadores, técnicos e representantes da comunidade. O encontro revelou o impacto negativo da falta de controle sobre a rodovia, que corta o município em quatro partes e impõe desafios diários à população.

Fluxo de caminhões na BR-101 exige regulação urgente

A circulação intensa de veículos pesados pela BR-101, dentro do perímetro urbano de São José, tem provocado gargalos que afetam diretamente a mobilidade. A proposta de obrigar caminhões a utilizarem o Contorno Viário, já em funcionamento, busca alinhar São José a modelos adotados em grandes centros, como São Paulo, onde há restrições rígidas para veículos de carga em áreas urbanas.

Câmara de São José propõe regulação para caminhões na BR-101

O presidente da Câmara, Matson Cé, apontou o subaproveitamento do Contorno Viário como uma distorção logística que precisa ser enfrentada. A ausência de normativas específicas estaria favorecendo o uso da via central em detrimento de rotas alternativas mais adequadas.

Falta de autonomia sobre semáforos agrava o caos viário

Outro ponto levantado foi a limitação da gestão semafórica pela prefeitura. O controle dos semáforos, sob responsabilidade da concessionária da BR-101, compromete a sincronização dos cruzamentos e impede intervenções rápidas por parte do município.

Nos bairros de Forquilhinhas, Sertão do Maruim e Forquilhas, longas filas têm se tornado rotina. Técnicos da Secretaria de Infraestrutura indicaram que a ausência de coordenação semafórica entre a BR-101 e a SC-281 vem fragmentando ainda mais o trânsito local, dificultando até mesmo o acesso entre bairros vizinhos.

Rodovia federal fragmenta São José e dificulta conexões

A BR-101 impõe uma barreira física que divide São José em quatro grandes áreas, prejudicando a integração urbana. O secretário Nardi Arruda relatou que a falta de entendimento entre os níveis estadual e federal de governo amplia os entraves.

Um exemplo citado foi o fechamento unilateral do acesso ao Mercado Prado, próximo à Serraria, o que forçou motoristas a desviarem por uma rua sem estrutura. A solução emergencial exigiu asfaltamento às pressas e aumentou os custos para o município, além do transtorno prolongado à comunidade.

Infraestrutura insuficiente para suportar o crescimento urbano

A precariedade da infraestrutura viária foi outro ponto destacado. Segundo Nardi Arruda, a ausência de viadutos, pontes e rotas alternativas impede o escoamento do tráfego nos horários de pico. A construção de um elevado na região da Vera Rio e uma ponte na Cadiça foram citadas como medidas prioritárias.

Com a população em constante crescimento, São José vem sofrendo com um planejamento viário que não acompanhou a expansão urbana. Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostram que cidades com investimentos contínuos em integração viária reduzem em até 30% o tempo médio de deslocamento.

Pressão por articulação entre municípios e entes federais

A proposta defendida na Câmara busca mais do que ações locais: quer pressionar o Governo Federal e o Governo do Estado a reverem a lógica de gestão das rodovias federais em áreas urbanas. A autonomia do município nas decisões que envolvem o trânsito urbano foi apontada como elemento essencial para uma mobilidade mais eficiente.

Os vereadores presentes reforçaram o compromisso do Legislativo com a pauta da mobilidade. A expectativa é que a série de encontros proposta pela Câmara dê voz à população e transforme os debates em medidas concretas.

  • Regulação do tráfego de caminhões deve priorizar uso do Contorno Viário
  • Controle dos semáforos pela concessionária limita gestão do trânsito
  • BR-101 divide São José em quatro partes e dificulta conexão entre bairros
  • Obras emergenciais revelam ausência de planejamento viário integrado
  • Câmara de Vereadores pressiona por mais autonomia e articulação com governos

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