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Casos de SRAG preocupam Santa Catarina em pleno outono

O número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave já ultrapassa os dois mil registros em Santa Catarina neste início de 2025. A maior parte dos casos vem sendo causada por vírus respiratórios que, em grande parte, ainda não tiveram seu agente identificado.

O cenário pressiona o sistema de saúde antes mesmo da chegada do inverno. Crianças com até quatro anos e idosos acima de 70 concentram os casos mais graves e a maioria das mortes.

Impacto da Síndrome Respiratória Aguda Grave nas faixas etárias extremas

A vulnerabilidade das faixas etárias mais jovens e mais idosas chama atenção. Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) colocam as crianças até 4 anos no centro da preocupação, especialmente em relação aos Outros Vírus Respiratórios (OVR), que respondem por mais de 70% dos diagnósticos nesse grupo. Já os idosos acima de 70 anos representam a maior parte dos óbitos, tanto por OVR quanto por Covid-19 e Influenza.

Casos de SRAG preocupam Santa Catarina em pleno outono

Enquanto a Covid-19 perdeu força em 2024, o primeiro trimestre de 2025 já contabiliza 30 mortes pela doença, em especial entre adultos com mais de 50 anos. Esse dado reverte uma tendência anterior de estabilidade e reforça a importância de retomar a atenção com o coronavírus.

Distribuição regional evidencia desequilíbrios na rede de atendimento

Florianópolis lidera o ranking com 459 casos e 15 óbitos, seguida por Itajaí (154 casos, 8 óbitos) e Joinville (121 casos, 5 óbitos). A concentração em centros urbanos pode apontar falhas de cobertura vacinal, ou ainda, dificuldades na detecção precoce dos sintomas. Regiões metropolitanas, com maior fluxo populacional e ambientes fechados, tornam-se terreno fértil para a circulação viral.

A disparidade entre os municípios reflete a necessidade de estratégias específicas para cada realidade local. A distribuição desigual de casos pode se agravar conforme a temporada de frio avança, elevando o risco de colapso em unidades de saúde regionais.

Sintomas comuns confundem diagnóstico inicial

Febre alta, tosse seca, dor no corpo e dificuldade para respirar tendem a ser subestimados nos primeiros dias. A orientação da Dive é procurar atendimento médico já nos primeiros sinais, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas. A rapidez na intervenção médica costuma ser decisiva nos casos que evoluem com gravidade.

A semelhança dos sintomas entre os vírus responsáveis (Covid-19, Influenza e OVR) dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, os testes laboratoriais continuam sendo a principal ferramenta para determinar o agente etiológico e orientar a conduta clínica adequada.

Prevenção continua sendo o pilar da contenção

A vacinação surge como medida prioritária para os grupos de risco. O calendário vacinal, atualizado conforme os novos lotes e cepas, visa reduzir as formas graves das doenças virais. Outras medidas como higiene frequente das mãos, uso de máscaras por sintomáticos e a ventilação de ambientes fechados continuam sendo estratégias eficazes na redução do contágio.

A ciência aponta que o controle dos vírus respiratórios passa por uma atuação coordenada entre população, serviços de saúde e políticas públicas. A conscientização, neste contexto, é tão estratégica quanto a medicação.

Pontos importantes:

  • Crianças de até 4 anos concentram 71,6% dos casos de OVR
  • Covid-19 registra 30 mortes em 2025, após ano de baixa incidência
  • Florianópolis lidera em número de casos e óbitos
  • Vacinação e higiene são principais formas de prevenção

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