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“Cota para todos”: com demagogia social Lula vai destruindo o Brasil

Governo Lula aprova lei que reserva 30% de vagas em concursos públicos para negros, índios e quilombolas

Do mesmo governo que não consegue conter a inflação, salvar empregos ou impedir a quebradeira de microempresas, agora vem o anúncio triunfante: mais cotas raciais em concursos públicos. Uma medida aclamada como justiça social, mas que escancara o projeto ideológico de remodelar o Estado ao molde do identitarismo petista.

No papel, a nova lei parece inclusiva. Mas na prática, reforça o populismo racial, desvia o foco da meritocracia e transforma concursos em disputas identitárias. E tudo isso em meio a um país combalido economicamente, onde a produtividade deveria ser o único critério que importa.

“Cota para todos”: com demagogia social Lula vai  destruindo o Brasil
Lula amplia cotas: demagogia que finge justiça social

Demagogia racial como política de Estado

Quando Lula fala em “ter a cara da sociedade” no serviço público, o que se vê, na verdade, é o desejo de padronizar a máquina estatal sob o verniz de uma ideologia racializada. Cotistas agora não apenas concorrem em igualdade de condições, mas recebem tratamento privilegiado, como se o pigmento da pele fosse critério de competência.

O projeto virou lei. Ampliaram-se para 30% as cotas destinadas a pretos, pardos, indígenas e quilombolas em concursos. O mérito? Rebaixado a um papel coadjuvante. Uma democracia madura se mede pela equidade de oportunidades, não por distorções institucionais. Trata-se, aqui, de um novo apartheid às avessas — travestido de inclusão.

Países que adotaram critérios identitários em detrimento do mérito colhem tragédias institucionais. O experimento da África do Sul pós-apartheid, por exemplo, desmoronou o funcionalismo público em nome de cotas. Quem sofre? A população, que vê serviços estatais cada vez mais ineficientes e reféns de interesses políticos e raciais.

Mérito descartável e concursos ideologizados

Um concurso público deveria premiar o mais preparado, não o mais encaixado no perfil político do governo de turno. Mas agora, o critério técnico cede lugar à autodeclaração identitária, que será “confirmada” por bancas especializadas. O que poderia soar como justiça virou um tribunal racial institucionalizado.

É nesse cenário que surge o comitê de verificação racial. Uma bizarrice típica do petismo: um colegiado decidirá se alguém parece suficientemente negro para ser cotista. E tudo isso sob o argumento de “cristalinidade”. Mais uma invenção burocrática com alto custo e função moralizante, que ignora a complexidade da miscigenação brasileira e institucionaliza o julgamento estético.

Com base em estudos do IPEA, as desigualdades sociais no Brasil são explicadas em maior grau por questões regionais e educacionais do que por cor da pele. Ou seja, o problema não está na cor, mas no abandono estrutural — que o PT, ironicamente, aprofundou durante anos de poder.

Um governo à parte da realidade econômica

Enquanto milhares de pequenas e médias empresas sucumbem à crise, e o país convive com um rombo fiscal incontrolável, o governo escolhe investir seu capital político em políticas simbólicas. Lula sanciona leis para agradar suas bolhas ideológicas, enquanto o cidadão real — que paga boletos, impostos e enfrenta desemprego — segue ignorado.

A retórica petista gira em torno da justiça social, mas o que se vê é a manutenção do ciclo de dependência e baixa produtividade. Ao invés de garantir educação de qualidade para todos, o governo prefere distribuir atestados de exclusão para transformar fracassos estruturais em bandeiras eleitorais.

Não há plano para melhorar a base, só arranjos no topo. A elite burocrática vai se tornando cada vez mais politizada e menos capacitada — e quem perde, como sempre, é a sociedade que depende do serviço público. Cotas não geram justiça, apenas criam castas estatais com aval ideológico.