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Diagnóstico Socioambiental mapeia riscos e potencial de São José

Técnicos da Univali e da Prefeitura de São José vêm conduzindo, desde novembro de 2024, o Diagnóstico Socioambiental do município, com previsão de entrega até outubro. O estudo busca mapear áreas de risco, preservar o meio ambiente e orientar políticas públicas mais eficazes com base em evidências técnicas.

A análise, fruto de parceria entre a universidade e as secretarias de Planejamento e de Regularização Fundiária, deve entregar mapas temáticos, relatórios e recomendações estratégicas para o desenvolvimento urbano. O projeto fortalece a base de conhecimento da cidade e projeta novas soluções sustentáveis.

Mapeamento ambiental detalhado de São José

Com foco em precisão e abrangência, o estudo cruza variáveis físicas, bióticas e sociais do território josefense. Geógrafos, engenheiros e urbanistas atuam integrados para identificar zonas suscetíveis a inundações e deslizamentos. Técnicas como SIG (Sistemas de Informação Geográfica) e sensores remotos ajudam a construir uma base de dados robusta e georreferenciada.

Diagnóstico Socioambiental mapeia riscos e potencial de São José
Diagnóstico da Univali aponta riscos e soluções para São José crescer com sustentabilidade

O levantamento inclui desde o uso do solo até condições de saneamento básico e infraestrutura urbana. Essa leitura detalhada do território permitirá à cidade trabalhar com planos urbanísticos mais coerentes com a realidade ambiental e social de cada bairro. Ao final, espera-se um retrato técnico capaz de guiar decisões públicas com mais segurança.

Áreas de risco e zonas de preservação ganham prioridade

O diagnóstico propõe uma leitura criteriosa das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e dos pontos mais frágeis do município. As regiões sujeitas a enchentes ou instabilidade geológica entram no radar da Defesa Civil e da Reurb como alvos prioritários para intervenções.

A estratégia prevê não só o mapeamento, mas também recomendações práticas de manejo territorial. Isso inclui medidas para evitar ocupações irregulares, ampliar áreas verdes e proteger nascentes. A sobreposição de dados ambientais e sociais permite identificar os pontos onde o crescimento urbano não pode avançar sem controle técnico.

Regularização fundiária baseada em dados técnicos

A Secretaria de Regularização Fundiária passou a acompanhar todas as fases do projeto para alinhar o estudo às suas ações futuras. Com as informações geradas, será possível priorizar áreas de urbanização precária e planejar políticas de habitação com maior justiça territorial.

O estudo traz subsídios para definir, com base científica, quais comunidades devem receber infraestrutura primeiro. O foco sai do improviso para o planejamento. A regularização fundiária, que antes enfrentava obstáculos por falta de dados, ganha um aliado técnico decisivo.

Planejamento urbano sustentável passa por evidência científica

O relatório final entregará ao município mapas temáticos, delimitações legais e bases vetoriais que atendem diretamente a políticas de urbanismo, meio ambiente e habitação. Para isso, o método aplicado segue critérios científicos validados por agências de planejamento e órgãos ambientais.

A equipe usa análises de geoprocessamento combinadas com dados de campo para produzir um documento estratégico. A ideia não é apenas identificar os problemas, mas desenhar soluções técnicas e socialmente viáveis. Com isso, o poder público passa a agir sobre o território com mais precisão, transparência e efetividade.

Parceria entre academia e poder público amplia impacto social

Coordenado pelos professores Amarildo Kanitz e Lucas Procheira, o trabalho destaca-se por reunir pesquisadores experientes em um esforço multidisciplinar. A cooperação entre universidade e governo fortalece a gestão pública e transfere conhecimento aplicado para dentro da estrutura municipal.

Esse modelo de integração reduz falhas históricas no planejamento das cidades e permite que cada decisão sobre obras, licenciamento ou habitação se fundamente em dados reais. São José desponta como referência ao investir em conhecimento técnico como base para seu crescimento.

  • Estudo envolve análise técnica do território desde novembro de 2024
  • Univali lidera equipe multidisciplinar com geógrafos, engenheiros e urbanistas
  • Áreas de risco e de preservação ganham mapeamento detalhado
  • Regularização fundiária será priorizada com base nos dados do diagnóstico
  • Parceria acadêmica fornece base científica para o planejamento urbano

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