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Educação ambiental nas trilhas de Florianópolis

O programa Andando e Matutando na Paisagem amplia o contato de escolas e comunidades com as áreas protegidas de Florianópolis. Com ações educativas e interativas, a iniciativa reforça a importância da conservação das Unidades de Conservação municipais.

A proposta nasce da integração entre Floram, UFSC, Instituto Fauna Brasil e órgãos de gestão ambiental e educacional da cidade. Desde 2024, mais de 9 mil pessoas já passaram pelas atividades, que incluem trilhas, plantio de mudas e ações pedagógicas nas escolas.

Educação ambiental nas trilhas de Florianópolis
Programa leva educação ambiental a escolas e comunidades de Florianópolis

Ações educativas com base nos planos de manejo

As atividades seguem os Planos de Manejo das dez Unidades de Conservação municipais, que servem como diretrizes para as ações de educação ambiental. O conteúdo aplicado é adaptado à realidade de cada público e busca provocar reflexões críticas sobre o território e seus ecossistemas.

As trilhas interpretativas, os encontros formativos e os materiais produzidos em conjunto com os estudantes dão caráter participativo às atividades. Nas unidades escolares, os temas ambientais são inseridos nas disciplinas regulares, reforçando o vínculo entre escola e natureza.

Impacto direto nas escolas e comunidades

Mais de 9.200 pessoas participaram do programa em menos de dois anos, sendo mais de 8.300 só em 2024. Crianças da educação infantil, estudantes do ensino fundamental e médio, professores, universitários e moradores locais vivenciam a experiência das trilhas e atividades práticas.

O plantio de 685 mudas nativas da Mata Atlântica, como pitangueiras, araçás e cerejeiras, fortalece a regeneração das áreas naturais. Além disso, a distribuição de outras 554 mudas para a população envolve diretamente os moradores na recuperação ambiental.

Ciência, conservação e retorno da fauna nativa

Em parceria com o Instituto Fauna Brasil, o programa colaborou para a reintrodução de 17 bugios-ruivos no Monumento Natural da Lagoa do Peri. A espécie, considerada extinta na Ilha, agora é foco de ações de sensibilização junto às escolas e comunidades vizinhas.

A importância ecológica do bugio-ruivo como dispersor de sementes e mantenedor do equilíbrio das florestas é tema recorrente nas trilhas interpretativas e oficinas de educação ambiental. A ação alia ciência, conservação da fauna e construção de conhecimento local.

Educação ambiental crítica e transformadora

A abordagem adotada pelo programa é a da educação ambiental crítica, que propõe uma leitura ampliada do ambiente e suas relações com a sociedade. Trata-se de um processo formativo que considera os conflitos socioambientais e estimula o protagonismo comunitário.

Entre as ações contínuas, estão cursos para professores, produção de placas interpretativas com ilustrações feitas por estudantes, diálogos com pescadores e apoio à gestão participativa das UCs. A presença do programa nos conselhos gestores e no projeto Bandeira Azul fortalece sua incidência política e técnica.

  • Mais de 9.200 pessoas impactadas até junho de 2025
  • 685 mudas nativas plantadas nas Unidades de Conservação
  • 554 mudas doadas diretamente para a comunidade
  • Reintrodução de 17 bugios-ruivos na Lagoa do Peri
  • Ações desenvolvidas com escolas, moradores e visitantes

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