A Defesa Civil de Palhoça anunciou a instalação de uma nova estação meteorológica no bairro Frei Damião, em parceria com o Governo de Santa Catarina. A estrutura, que será posicionada nas proximidades do Aeroclube de São José, começa a operar em breve e permitirá o registro detalhado de dados climáticos no município.
O investimento fortalece a capacidade da cidade em prever e reagir a eventos extremos como chuvas intensas, vendavais e alterações bruscas de umidade. Segundo autoridades locais, a iniciativa busca ampliar o tempo de resposta a desastres e salvar vidas.
Monitoramento climático em tempo real
O novo equipamento foi projetado para captar informações como velocidade do vento, índice pluviométrico e níveis de umidade do ar. Esses dados serão transmitidos em tempo real para os sistemas da Defesa Civil, viabilizando alertas antecipados à população.

Com sensores calibrados e conectividade integrada, a estação permitirá que os técnicos observem variações meteorológicas com precisão. A coleta contínua de informações deve aumentar a confiabilidade nos alertas emitidos pelo município, favorecendo ações emergenciais e evitando tragédias.
Tecnologia como aliada da prevenção
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Palhoça, Júlio Marcelino, a implantação responde à necessidade de modernizar os mecanismos de proteção pública. O local escolhido atende aos critérios técnicos de visibilidade, altitude e exposição adequada aos fenômenos atmosféricos.
Estudos apontam que áreas com estações meteorológicas locais tendem a reduzir perdas humanas e materiais causadas por eventos extremos. A medida insere Palhoça em um sistema estadual mais robusto, permitindo o cruzamento de dados entre regiões e a elaboração de planos de ação mais estratégicos.
• Estação será instalada no bairro Frei Damião, próximo ao Aeroclube de São José
• Monitoramento incluirá força do vento, chuva e umidade do ar
• Dados serão enviados em tempo real à Defesa Civil
• Projeto integra ações conjuntas com o Governo do Estado
• Equipamento vai melhorar alertas e agilizar respostas a desastres