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Estudantes constroem maquete e simulam obra pública real

Alunos do 5º ano da Escola Antônio Paschoal Apóstolo, em Florianópolis, transformaram conceitos matemáticos em um projeto concreto. A atividade consistiu na criação de uma maquete de condomínio, integrando cálculos, orçamento, sustentabilidade e planejamento urbano.

Durante as aulas do tempo integral, incluídas no programa Floripa Mais Aprendizagem, os estudantes construíram um modelo de obra pública. A ação envolveu pesquisa, simulações de licitação e diálogo com profissionais da construção civil.

Matemática aplicada em projeto real

As aulas começaram com a abordagem de formas geométricas espaciais. A partir do interesse espontâneo dos alunos, surgiu a ideia de aplicar os sólidos em uma maquete. O condomínio idealizado representaria um espaço urbano planejado com ruas, edificações e vegetação preservada.

Estudantes constroem maquete e simulam obra pública real

No desenvolvimento do projeto, os alunos passaram a discutir os custos de obras. Estimaram valores de materiais e executaram cálculos financeiros simulando orçamentos. A matemática deixou o papel e passou a ser manipulada com réguas, escalas e planilhas.

Planejamento urbano e consciência ambiental

O grupo simulou a construção em área verde e identificou a necessidade de uma licença ambiental. Esse ponto trouxe à tona discussões sobre o equilíbrio entre desenvolvimento urbano e preservação dos ecossistemas locais.

A pesquisa sobre a fauna e flora da região guiou decisões na disposição das casas, ruas e áreas verdes. O tema da sustentabilidade deixou de ser abstrato e passou a interferir diretamente nas escolhas do grupo.

Aprendizado sobre licitações e cargos públicos

Ao entender que uma obra pública requer licitação, os alunos dividiram-se em equipes simulando empresas. Produziram desenhos técnicos, propostas orçamentárias e apresentações, submetidas à análise de duas educadoras que assumiram os papéis de gestoras municipais.

Esse processo evidenciou conceitos de transparência, custo-benefício e responsabilidade pública. Um grupo foi selecionado para executar a maquete, nomeando alunos para funções específicas como engenheiro e auxiliar de obra.

Estudantes constroem maquete de condomínio integrando teoria e prática.
Estudantes constroem maquete de condomínio integrando teoria e prática.

Diálogo com o mundo do trabalho

Um encontro casual entre a professora e operários que finalizavam uma obra pública inspirou outra etapa do projeto. Ao levarem aos alunos os relatos gravados com esses profissionais, os estudantes conectaram o que haviam aprendido à prática do dia a dia.

Esse contato gerou novas perguntas e soluções dentro do projeto. Ferramentas utilizadas na rua foram discutidas em sala. A aproximação com o universo profissional reforçou a seriedade da tarefa e trouxe ainda mais engajamento à turma.

Colaboração e protagonismo estudantil

A construção final do “Condomínio Turma 52” sintetizou todas as etapas do projeto. Cada aluno relatou o que mais aprendeu. Enquanto alguns destacaram o trabalho em equipe, outros evidenciaram o raciocínio matemático, o cuidado com a natureza ou a superação de desafios.

A maquete não apenas representou um conjunto de casas, mas uma experiência de cidadania e protagonismo. A educação pública, nesse cenário, apareceu como um espaço de descobertas vivas e integradas ao cotidiano.

  • Projeto conectou matemática, meio ambiente e políticas públicas
  • Estudantes simularam orçamento, licitação e gestão municipal
  • Construção da maquete desenvolveu raciocínio e colaboração
  • Professora integrou experiências reais de obra à atividade pedagógica
  • Participação ativa dos alunos promoveu aprendizagem significativa

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