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Estudantes exploram ecologia da Lagoa do Peri em ação educativa

Um dos principais mananciais de Florianópolis virou sala de aula ao ar livre. Estudantes da rede municipal participaram de atividades que mostraram como funciona a ecologia da Lagoa do Peri e sua importância para o abastecimento da capital.

A ação, conduzida por pesquisadores da UFSC em parceria com a Casan, uniu teoria e prática. Experimentos de análise da água, jogos educativos e explicações sobre biodiversidade ajudaram a aproximar ciência e comunidade escolar.

Estudantes exploram ecologia da Lagoa do Peri em ação educativa
Lagoa do Peri recebe projeto que alia ciência cidadã, pesquisa e educação ambiental em Florianópolis.

Educação ambiental na Lagoa do Peri

As turmas das escolas José Amaro Cordeiro e Dilma Lúcia dos Santos conheceram métodos científicos usados para medir parâmetros como oxigênio dissolvido e pH. Essas variáveis indicam se a água apresenta boa qualidade para consumo humano e para a vida aquática. Pesquisadores destacaram que alterações nesses índices podem sinalizar desequilíbrios provocados por poluição ou perda de vegetação nativa.

Ao vivenciar a rotina de coleta e observação, os estudantes entenderam o papel da ciência cidadã. Essa metodologia aproxima a população da pesquisa científica, amplia a consciência sobre recursos hídricos e contribui para a preservação da Lagoa do Peri, considerada o maior manancial de água potável da ilha.

Pesquisa e monitoramento científico

O projeto integra o Programa de Monitoramento Ambiental Integrado da Bacia Hidrográfica da Lagoa do Peri, coordenado pelo Laboratório de Ecologia de Águas Continentais (Limnos), da UFSC. Com financiamento de R$ 1 milhão da Casan, o estudo segue até 2026. A iniciativa alia ciência aplicada, educação ambiental e participação comunitária, buscando garantir a sustentabilidade hídrica da região.

No campo científico, a equipe monitora indicadores de qualidade da água, incluindo nutrientes, presença de organismos bioindicadores e impactos de mudanças climáticas. Esses dados técnicos são essenciais para avaliar riscos à biodiversidade local e propor medidas de conservação.

Conexão entre instituições e comunidade

A Casan reforçou o apoio a iniciativas que fortalecem o elo entre ciência e sociedade. O aporte financeiro e o incentivo à pesquisa evidenciam a integração entre universidade, órgãos ambientais e empresas públicas. Para a companhia, projetos dessa natureza fortalecem a inovação e a gestão sustentável da água.

Na prática, a parceria amplia a formação ambiental de crianças e jovens, ao mesmo tempo em que gera conhecimento aplicado para políticas públicas. Essa aproximação contribui para criar gerações mais conscientes sobre o impacto humano nos ecossistemas aquáticos.

Lagoa do Peri recebe projeto que alia ciência cidadã, pesquisa e educação ambiental em Florianópolis.

A experiência dos estudantes

Ao manusear instrumentos, registrar resultados e jogar em tabuleiro temático, os alunos se transformaram em multiplicadores de conhecimento. Eles levaram para casa não apenas noções científicas, mas também a percepção da responsabilidade coletiva na preservação dos recursos naturais.

Pesquisadores explicaram a relevância da mata ciliar para proteger a lagoa e reduzir erosão, além de mostrar a influência das mudanças climáticas sobre a biodiversidade local. A experiência pretende despertar nos jovens a percepção de que decisões cotidianas podem afetar diretamente a qualidade da água.

  • Estudantes realizaram análises da água na Lagoa do Peri
  • Projeto financiado pela Casan prossegue até 2026
  • UFSC coordena monitoramento científico e educação ambiental
  • Atividades envolveram ciência cidadã e jogos educativos
  • Lagoa do Peri é o maior manancial de água potável de Florianópolis

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