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Fiscalização em São José flagra bebidas falsificadas e vencidas

Uma força-tarefa coordenada pelo Procon de São José, com apoio da Guarda Municipal e da Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), percorreu bares, mercearias e distribuidoras nesta terça-feira (5). A operação mirou a repressão à venda de bebidas adulteradas, vencidas, falsificadas ou introduzidas no país sem pagamento de impostos.

Foram apreendidos diversos lotes de bebidas em situação irregular, retirados imediatamente das prateleiras. A inspeção utilizou tecnologia de análise rápida da ABRABE, com sensores capazes de detectar alterações químicas nas amostras coletadas.

Fiscalização em São José flagra bebidas falsificadas e vencidas
Bebidas adulteradas e vencidas são apreendidas em operação conjunta em São José para proteger consumidores e punir irregularidades.

Combate ao comércio de bebidas adulteradas

Entre os principais alvos da operação estavam os rótulos populares de destilados e vinhos com alta incidência de falsificação. O equipamento da ABRABE, calibrado para identificar padrões químicos exatos, detectou substâncias não previstas na composição original. Em muitos casos, a adulteração envolvia diluição com álcool industrial ou adição de corantes e flavorizantes.

Estudos laboratoriais já demonstraram que essas alterações colocam em risco a saúde pública. Compostos como metanol ou etanol de má qualidade, usados em falsificações, podem causar intoxicação severa, danos neurológicos e até morte. Mesmo quando diluídas, essas bebidas apresentam risco cumulativo à saúde.

Prejuízo à economia e concorrência desleal

Além do risco sanitário, o comércio ilegal de bebidas gera impacto direto sobre a economia formal. Enquanto um comerciante regular lida com impostos, licenças e controles de qualidade, o vendedor clandestino lucra com produtos fora das normas e preços abaixo do mercado. Essa distorção corrói a confiança do consumidor e prejudica quem trabalha de forma ética.

De acordo com a Receita Federal, o mercado de bebidas ilegais movimenta bilhões anualmente. Isso representa perda tributária e enfraquecimento da cadeia produtiva, que envolve fabricantes, distribuidores e comerciantes autorizados. A operação reforça o papel do Estado na proteção desse ecossistema.

Perícia e responsabilização criminal

Nos casos em que houve forte indício de falsificação ou descaminho, as bebidas foram enviadas para análise pericial. O laudo técnico é essencial para embasar ações judiciais e responsabilizar os envolvidos. Dependendo do caso, os acusados podem responder por crime contra a saúde pública, contrabando, falsificação de produto alimentício e sonegação fiscal.

Segundo o Procon de São José, denúncias anônimas têm papel crucial para o êxito dessas operações. Os comerciantes flagrados serão autuados e podem perder o alvará de funcionamento. Em paralelo, os consumidores prejudicados têm respaldo legal para exigir ressarcimento por danos materiais ou à saúde.

Monitoramento contínuo da cadeia de bebidas

A operação “Primeiro Gole” integra uma estratégia de fiscalização contínua. O objetivo é estender esse tipo de ação a outras regiões do município e impedir que redes criminosas se reestabeleçam. A ABRABE projeta a ampliação do uso de equipamentos de rastreabilidade e QR codes de autenticidade nos rótulos, como forma de coibir fraudes desde a origem.

Campanhas educativas também estão previstas, com foco em orientar consumidores sobre sinais de adulteração, diferenças visuais em embalagens e canais de denúncia. O Procon destacou que o consumidor é o elo mais vulnerável e precisa ser informado para tomar decisões seguras.

  • Ação conjunta envolveu Procon, Guarda Municipal e ABRABE
  • Foram apreendidas bebidas adulteradas, vencidas e contrabandeadas
  • Tecnologia de análise química detectou alterações na composição
  • Produtos ilegais causam risco à saúde e dano à economia formal
  • Comerciantes ilegais poderão ser penalizados administrativa e criminalmente

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