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Florianópolis combate produção ilegal de refis para cigarros eletrônicos

Uma operação da Vigilância Sanitária de Florianópolis, com apoio da Polícia Civil e Guarda Municipal, resultou na interdição de um laboratório clandestino no bairro Agronômica. O local fabricava essências e recargas para cigarros eletrônicos sem autorização ou controle sanitário. A ação ocorreu na noite de segunda-feira (23), e integra o esforço do município para barrar a produção e o comércio ilegal de dispositivos eletrônicos para fumo.

Durante a operação, foram apreendidos 336 cartuchos com substâncias desconhecidas, vapes prontos para venda e materiais de fabricação artesanal. O laboratório funcionava nos fundos de uma tabacaria, sem registro na Anvisa e sem qualquer rastreabilidade dos insumos utilizados. As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.

Florianópolis combate produção ilegal de refis para cigarros eletrônicos
Vigilância Sanitária interdita laboratório clandestino de refis para vapes em Florianópolis.

Produção irregular de cigarros eletrônicos cresce na ilegalidade

Sem autorização para atuar e violando a RDC nº 46 da Anvisa, o espaço operava ignorando qualquer norma de segurança sanitária. A Resolução, em vigor desde 2009, proíbe fabricação, importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A produção clandestina preocupa pela ausência de controle técnico sobre as substâncias utilizadas, o que compromete gravemente a saúde dos usuários.

Dados técnicos revelam que os líquidos presentes nos refis artesanais podem conter nicotina líquida pura, solventes tóxicos como propilenoglicol e acetato de vitamina E, substâncias ligadas a casos de lesões pulmonares graves. A falta de origem identificável impede o rastreio em casos de intoxicação.

Fiscalização aponta risco à saúde pública e à segurança do consumidor

A diretora de Vigilância Sanitária de Florianópolis, Lani Martinello, reforçou que a presença desses produtos ilegais no mercado coloca em risco adolescentes e adultos jovens. Sem embalagem regulamentada, rotulagem ou prazo de validade, os refis podem conter compostos voláteis que, inalados, causam doenças respiratórias, dependência química e até danos irreversíveis ao sistema pulmonar.

O crescimento do comércio irregular desafia a capacidade de monitoramento dos órgãos sanitários, exigindo reforço das ações conjuntas entre vigilância, segurança pública e setor jurídico. A prefeitura reafirmou o compromisso em manter ações sistemáticas contra esse tipo de crime.

Apreensões revelam estrutura improvisada e risco de contaminação

No local, foram encontrados galões com líquidos não identificados, rótulos falsificados, utensílios usados na mistura dos produtos e uma caixa com acessórios prontos para distribuição. A ausência de ventilação adequada, uso de utensílios comuns de cozinha e armazenamento precário de substâncias inflamáveis mostram o improviso da operação, além do potencial de contaminação cruzada.

A estrutura do laboratório indicava volume constante de produção, com equipamentos rudimentares operando sob condições inadequadas. Todo o material foi levado à Central de Plantão Policial, onde será periciado. A origem dos insumos e possíveis envolvidos no esquema ainda estão sendo investigados.

• Interdição ocorreu na noite do dia 23 no bairro Agronômica
• Foram apreendidos 336 cartuchos, vapes e líquidos não identificados
• Local funcionava sem registro na Anvisa e sem controle sanitário
• Cigarros eletrônicos seguem proibidos no Brasil desde 2009
• Substâncias encontradas podem causar graves danos à saúde
• Material foi levado à Central de Plantão Policial para investigação

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