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Florianópolis retira 4,4 toneladas de lixo da Lagoinha

Mais de cem pessoas participaram de um esforço conjunto para a retirada de 4,4 toneladas de resíduos do Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste, em Florianópolis. A operação, realizada no dia 7 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente, mobilizou órgãos públicos, entidades civis e voluntários da comunidade.

A logística envolveu embarcações, viaturas e até uma aeronave para acessar áreas de difícil alcance. O objetivo foi preservar um dos ecossistemas mais frágeis e visitados da ilha, reforçando o compromisso da cidade com a conservação ambiental.

Ação integrada mobiliza órgãos e comunidade

Com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Floram e Comcap, a ação contou com 106 participantes, incluindo representantes do Exército, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar Ambiental e Guarda Municipal. A articulação interinstitucional buscou somar forças para dar conta do desafio logístico de remover resíduos de uma área de acesso restrito e com alta sensibilidade ambiental.

Florianópolis retira 4,4 toneladas de lixo da Lagoinha
Florianópolis mobiliza mais de 100 pessoas para retirar 4,4 toneladas de resíduos da Lagoinha do Leste.

Foram utilizadas 10 embarcações, 1 moto aquática e 1 aeronave, além de caminhões e viaturas terrestres. O transporte dos resíduos até pontos de descarte apropriado exigiu coordenação rigorosa e uso de caixas estacionárias para armazenagem temporária.

Resíduos sólidos ameaçam biodiversidade local

A quantidade de resíduos coletados surpreendeu mesmo os mais experientes. Embalagens plásticas, restos de material de acampamento, vidros e até equipamentos de pesca abandonados foram retirados da vegetação e da faixa de areia. A diversidade e volume do lixo evidenciam o impacto humano constante sobre a área protegida.

Relatórios da Floram indicam que a Lagoinha do Leste abriga espécies vegetais endêmicas e fauna sensível, como aves migratórias e répteis em risco. A presença de resíduos compromete a cadeia ecológica e interfere no equilíbrio dos habitats, além de ameaçar visitantes e moradores com riscos sanitários.

Voluntariado e setor privado ampliam alcance da operação

A presença de pescadores locais, comerciantes e guias aquaviários foi essencial para identificar os pontos mais críticos e colaborar na retirada segura dos materiais. Três voluntários da comunidade também participaram, sinalizando o engajamento crescente da população com o futuro dos parques naturais da cidade.

A Associação de Pescadores do Pântano do Sul e a Associação de Transporte Aquaviário Trilhas do Mar cederam embarcações e apoio técnico. O envolvimento da iniciativa privada garantiu agilidade e conhecimento sobre o território, aumentando a eficiência da operação.

Ação ambiental marca novo padrão de gestão

Segundo o secretário municipal Alexandre Waltrick, a mobilização representa um novo patamar na gestão ambiental de Florianópolis. A ação integrada entre instituições públicas e civis mostra que é possível enfrentar os desafios da preservação mesmo em áreas de difícil acesso.

A execução do plano em escala inédita, com meios aéreos, marítimos e terrestres, reforça o papel estratégico do município na proteção dos seus parques naturais. O impacto positivo imediato é visível, mas o objetivo é que sirva como modelo para ações regulares e preventivas.

• 106 pessoas mobilizadas na operação
• 4.400 quilos de resíduos retirados da Lagoinha do Leste
• Ação envolveu embarcações, aeronave, caminhões e voluntários
• Preservação de ecossistema sensível e fauna local
• Participação da comunidade e apoio da iniciativa privada
• Operação inédita em escala e articulação interinstitucional

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