FloripAmanhã critica a proposta do Projeto de Lei Complementar nº 1971/2024, que estabelece verbas indenizatórias para vereadores em funções administrativas. O manifesto divulgado pela entidade e outras 22 associações ressalta que a medida compromete a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.
O projeto prevê acréscimos de 50% no salário do presidente da Câmara e 30% para a mesa diretora, o que gera preocupação sobre o impacto fiscal para a cidade. A FloripAmanhã reforça que os recursos públicos devem ser destinados a melhorias reais para a população, em vez de ampliação de benefícios internos.
O impacto financeiro da proposta
O aumento nas gratificações ocorre após um reajuste de 48% aprovado em 2023, que passará a valer em 2025. Especialistas alertam que medidas desse tipo podem onerar os cofres municipais sem apresentar contrapartida efetiva para os cidadãos.

A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe limites rigorosos aos gastos com pessoal, e ajustes salariais em detrimento de investimentos essenciais despertam críticas. A falta de um estudo de impacto econômico só amplia as incertezas sobre a viabilidade da iniciativa.
A reação da sociedade civil
O manifesto da FloripAmanhã destaca a necessidade de um debate mais amplo antes da aprovação do projeto. A mobilização popular e o envolvimento de diversas entidades reforçam a preocupação com a direção da gestão pública municipal.
Organizações do setor produtivo e acadêmico também se posicionaram contrárias, apontando que aumentos salariais sem critérios de desempenho enfraquecem a confiança na administração pública. O histórico de reajustes sucessivos levanta questionamentos sobre prioridades no orçamento da cidade.
Transparência e gestão pública
A destinação dos recursos municipais para despesas administrativas exige critérios claros e justificativas sólidas. A FloripAmanhã ressalta que uma administração eficiente precisa priorizar investimentos em infraestrutura, saúde e educação.
Estudos indicam que ajustes salariais não garantem melhorias na gestão pública quando não estão atrelados a metas de desempenho. O debate sobre a aplicação dos recursos ganha força conforme a população se mobiliza por maior participação nas decisões.
O papel da sociedade na fiscalização
A participação ativa dos cidadãos em processos legislativos é essencial para garantir que decisões políticas sejam tomadas de forma transparente. A FloripAmanhã incentiva a população a acompanhar as sessões da Câmara Municipal e cobrar explicações dos representantes eleitos.
Iniciativas de controle social têm se mostrado eficazes em evitar medidas que favorecem grupos específicos em detrimento do interesse coletivo. A fiscalização cidadã pode influenciar decisões e impedir gastos questionáveis com dinheiro público.
- A FloripAmanhã critica a criação de verbas indenizatórias para vereadores.
- Projeto prevê gratificações de 50% para o presidente da Câmara e 30% para a mesa diretora.
- Organizações da sociedade civil questionam impacto financeiro da proposta.
- Especialistas alertam para os riscos fiscais e a falta de transparência na gestão.
- Mobilização popular é essencial para barrar medidas que prejudicam o orçamento público.