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Humanização transforma escolas de São José

Com uma proposta pedagógica que prioriza o cuidado, o acolhimento e o olhar individualizado, a rede municipal de ensino de São José, em Santa Catarina, tem avançado no fortalecimento da humanização em todas as suas unidades escolares. Iniciativas voltadas à escuta ativa, ambientes acolhedores e integração entre família e escola têm sido aplicadas desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental.

A transformação acontece com base em programas que apostam no respeito à infância, no vínculo afetivo e na valorização da história de cada estudante. A abordagem, segundo a Secretaria Municipal de Educação, busca criar espaços onde aprender se torne consequência de se sentir seguro, pertencente e valorizado.

Educação humanizada como prática cotidiana

Nas salas de aula da rede josefense, professores e gestores adotam rotinas que incluem rodas de conversa, momentos de escuta individual e dinâmicas voltadas à empatia. O ambiente escolar passa a ser visto como espaço de convivência social e emocional, não apenas de conteúdo acadêmico. Essa visão redefine o papel do educador, que atua como mediador de relações e afetos.

Humanização transforma escolas de São José
Livro infantil com girassóis inspira educação ambiental no CEI Araci Olivia.

Formações continuadas têm sido parte essencial do processo. Com base em evidências da psicopedagogia e da neurociência, os cursos capacitam os docentes a identificar e lidar com sinais de sofrimento emocional, estimulando práticas pedagógicas que considerem o ritmo e a história de cada aluno.

Família e escola como rede de apoio

O engajamento das famílias tem sido ampliado por meio de projetos participativos e espaços de diálogo permanente. A criação de conselhos escolares ativos e momentos de escuta entre pais, alunos e professores fortalece o vínculo entre casa e escola. O objetivo não gira apenas em torno da participação, mas da corresponsabilidade na formação das crianças e adolescentes.

Essa integração tem impacto direto no bem-estar dos estudantes, reduzindo índices de evasão e melhorando indicadores de aproveitamento escolar. Pesquisas da área de desenvolvimento infantil indicam que ambientes seguros e colaborativos favorecem a aprendizagem significativa e a autorregulação emocional.

Ambientes que acolhem, educam e inspiram

Cores, mobiliário adaptado e espaços de convivência compõem uma nova estética para as escolas públicas da cidade. Ao investir em infraestrutura sensível às necessidades da infância, a rede municipal reforça que o espaço físico também educa. O cuidado com a arquitetura escolar se torna ferramenta de ensino e humanização.

Em paralelo, projetos interdisciplinares com arte, cultura e meio ambiente enriquecem o cotidiano das unidades. Oficinas de jardinagem, contação de histórias e vivências sensoriais tornam-se instrumentos pedagógicos para formar cidadãos mais conscientes, empáticos e críticos.

Quando o afeto vira política pública

A valorização do afeto como base da educação pública aparece como estratégia de transformação social. A rede josefense adota diretrizes que vinculam práticas pedagógicas ao desenvolvimento integral das crianças. Em vez de priorizar apenas resultados mensuráveis, aposta-se em vínculos, bem-estar e senso de pertencimento.

Para especialistas em políticas educacionais, experiências como a de São José apontam caminhos para uma escola mais democrática. Quando a humanização deixa de ser discurso e se traduz em ações concretas, o impacto vai além dos muros da escola, alcançando famílias e comunidades inteiras.

Serviço

O quê: Lançamento do livro “Cantinho dos Girassóis” – edição para colorir
Onde: CEI Professora Araci Olivia da Silva
Quando: Segunda-feira, 21 de julho
Horários: 9h30 às 10h e 14h30 às 15h
Programação: Contação de história + oficina de pintura

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