Um lanço que retirou mais de 50 mil tainhas do mar mobilizou a comunidade da Praia de Cima, na Pinheira, na manhã de quarta-feira (17). A cena viralizou nas redes sociais e atraiu a atenção de visitantes, enquanto pescadores puxavam as redes em um trabalho coletivo que entrou para a história da temporada de 2025.
As condições do mar criaram o cenário perfeito para a captura, que uniu maré, correnteza e temperatura em sintonia. A prática da pesca da tainha reforça o valor cultural do litoral catarinense e garante o sustento de muitas famílias.
Pesca da tainha preserva cultura e biodiversidade
A pesca artesanal da tainha na Pinheira evidencia um modo de vida baseado no respeito ao mar e no trabalho em comunidade. Redes manuais, saberes passados entre gerações e estratégias de baixo impacto ambiental marcam a prática como um patrimônio vivo do litoral. Estudos técnicos indicam que o respeito ao defeso e os métodos usados na atividade ajudam na preservação dos estoques e da biodiversidade marinha.

Pesquisadores do setor pesqueiro destacam a pesca da tainha como exemplo de manejo sustentável. O ciclo de captura, restrito ao período permitido, auxilia na manutenção das populações de peixes e no equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
Turismo cresce com o impacto do superlanço
O registro histórico atrai visitantes interessados em acompanhar de perto o trabalho dos pescadores e as tradições locais. O comércio já sente o reflexo, com aumento na procura por hospedagens e restaurantes. A pesca da tainha se firma como um dos maiores atrativos culturais do litoral catarinense.
- Lanço histórico com 50 mil tainhas na Praia de Cima
- Pesca artesanal une tradição, renda e sustentabilidade
- Turismo cultural impulsionado pela repercussão do superlanço
- Manejo da pesca da tainha preserva biodiversidade marinha