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Nova ponte da Lagoa da Conceição transforma mobilidade e paisagem

A conclusão dos primeiros 100 metros de ciclovia e passeio público na nova ponte da Lagoa da Conceição marca um avanço estratégico em uma das obras mais emblemáticas de Florianópolis. A travessia, além de facilitar o trânsito local, inaugura um novo conceito de integração urbana, onde mobilidade, paisagismo e sustentabilidade caminham juntos.

Com investimento de R$ 53 milhões e projeto desenvolvido sob rígido controle ambiental, a estrutura já mostra como engenharia e planejamento podem redefinir a experiência de circulação e convivência nas áreas centrais da ilha. A obra está no ritmo previsto e deve trazer impacto direto tanto na dinâmica do tráfego quanto na valorização do entorno.

Nova ponte da Lagoa da Conceição e impacto na mobilidade

A nova ponte nasce com vocação para ser referência em mobilidade urbana. Com 214 metros de extensão e 17 metros de largura, a estrutura substitui uma travessia obsoleta por uma solução moderna que prioriza o deslocamento seguro de ciclistas e pedestres, além de permitir o fluxo eficiente de veículos.

Nova ponte da Lagoa da Conceição transforma mobilidade e paisagem
Nova ponte da Lagoa da Conceição avança com ciclovia e obras que transformam mobilidade, paisagem urbana e conexão ambiental em Florianópolis.

O projeto inclui duas faixas de rolamento com 3,5 metros cada, ciclovia bidirecional e passeios em ambos os lados, somando uma largura útil inédita. O objetivo não se limita a resolver congestionamentos: busca-se qualificar a mobilidade no eixo Lagoa-Centro com conforto e segurança.

Integração ambiental como eixo do projeto

Diferentemente de obras viárias tradicionais, a nova ponte traz um componente ambiental estratégico. O vão de 30 metros e altura livre de seis metros favorecem a circulação de água entre a Lagoa da Conceição e a Lagoa Pequena, promovendo maior oxigenação e troca de nutrientes.

Estudos técnicos realizados na fase de licenciamento apontaram que o aumento na vazão contribui para o equilíbrio ecológico da região lagunar, favorecendo a fauna aquática e reduzindo a proliferação de algas. A estrutura foi concebida para coexistir com o ecossistema local, e não apenas atravessá-lo.

Ciclovia e passeio público valorizam uso coletivo

A conclusão do primeiro trecho de 100 metros da ciclovia e passeio público entre os pilares P1 e P4 representa mais do que um avanço físico: sinaliza a prioridade do projeto na inclusão de modais não motorizados. O investimento na infraestrutura cicloviária reforça a tendência de cidades mais sustentáveis e humanas.

Segundo o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Florianópolis, a meta é triplicar a malha cicloviária até 2030. A ponte alinha-se a essa política pública, criando conexões funcionais com ciclovias existentes e estimulando novos deslocamentos por bicicleta.

Revitalização urbana e espaços de convivência

A obra da ponte vai além da travessia. Nos dois extremos, novas praças estão previstas com sanitários acessíveis, paisagismo, bancos e iluminação de alta eficiência. O lado do Centrinho receberá ainda uma área de contemplação com deck de madeira, enquanto o lado da Avenida das Rendeiras será integrado a uma nova estrutura de acesso.

A proposta se afasta do modelo puramente funcional para incorporar elementos de lazer e permanência, fortalecendo o vínculo da população com o espaço urbano. A requalificação desses pontos promove uma transformação completa na percepção e no uso da área.

Infraestrutura lacustre e integração com transporte aquático

A integração da ponte com o novo Terminal Lacustre Ruth Bastos de Oliveira cria um corredor multimodal entre o modal aquaviário e o terrestre. O deck de madeira de 100 m² conecta diretamente o terminal à estrutura da nova ponte, oferecendo acesso rápido e seguro entre os modais.

O terminal, com bicicletário, banheiros acessíveis e área de espera coberta, torna-se uma peça-chave no desenho da mobilidade integrada da Lagoa. Essa conexão fortalece o uso do transporte aquático como solução viável e moderna para a região.

Planejamento e execução dentro do cronograma

As obras, iniciadas em abril de 2023, seguem dentro do cronograma estipulado pela Secretaria de Infraestrutura e Manutenção da Cidade. A conclusão da estrutura entre os pilares P4 e P7 deve ocorrer ainda em maio, com o trecho final, entre os pilares P7 e P9, concluído logo em seguida.

Após a concretagem da estrutura, a próxima etapa inclui asfaltamento, pintura viária, iluminação, instalação de guarda-corpos e construção das cabeceiras. A previsão é de que parte da ponte seja aberta ao tráfego já neste semestre, antes da entrega final prevista para o fim de junho.

Licenciamento ambiental e garantias legais

A obra possui licenciamento emitido pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e autorizações da Secretaria do Patrimônio da União e da Capitania dos Portos. O cumprimento dessas exigências garante legalidade e controle sobre impactos ambientais e patrimoniais durante a execução.

A fiscalização acompanha aspectos como descarte de resíduos, ruídos, contaminação hídrica e supressão vegetal. A Cejen Engenharia, responsável pela obra, implementa medidas de mitigação e monitoramento conforme orientações técnicas dos órgãos ambientais.

Investimento público e retorno à cidade

Com orçamento de R$ 53 milhões, o projeto é um dos maiores investimentos em infraestrutura da Ilha nos últimos anos. A aplicação dos recursos considera retorno múltiplo: melhora no tráfego, preservação ambiental, valorização imobiliária e estímulo ao turismo.

A nova ponte deve influenciar positivamente o comércio local e o uso coletivo do espaço urbano. A mobilidade eficiente e os novos espaços públicos criam condições para um redesenho da economia da Lagoa da Conceição, com foco em serviços, lazer e mobilidade ativa.

  • Ciclovia e passeio público concluídos nos primeiros 100 metros
  • Obra avança dentro do cronograma, com entrega parcial prevista para este semestre
  • Nova ponte terá 214 metros de extensão e 17 metros de largura
  • Projeto prevê integração com terminal lacustre e novas praças
  • Estrutura melhora a oxigenação entre as lagoas, com benefícios ambientais
  • Licenças ambientais e autorizações garantem legalidade da obra
  • Investimento de R$ 53 milhões contempla mobilidade, urbanismo e sustentabilidade
  • Requalificação urbana valoriza o entorno e favorece o uso coletivo do espaço

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