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Reflorestamento em Angelina combate enchentes e recupera rios

Iniciativas locais de reflorestamento vêm transformando a realidade ambiental em municípios catarinenses. O Programa Pacto da Mata Ciliar, atuando em Angelina, tem revelado o impacto positivo do trabalho colaborativo entre Estado, comunidades e instituições.

Com mais de seis hectares de áreas degradadas já recuperadas, a ação tem sido considerada referência internacional. A meta avança para muito além do plantio de árvores: envolve proteção hídrica, controle da erosão e segurança rural.

Programa Pacto da Mata Ciliar reforça ações ambientais

A iniciativa, articulada pela Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), apoia diretamente a restauração ecológica das margens de rios em Santa Catarina. Em Angelina, o trabalho conta com a coordenação do Instituto Água Conecta e parceria com o Comitê Tijucas e Biguaçu.

Reflorestamento em Angelina combate enchentes e recupera rios
Santa Catarina recupera áreas degradadas com o Programa Pacto da Mata Ciliar em Angelina e fortalece proteção ambiental.

As áreas reabilitadas voltam a cumprir seu papel como filtros naturais, retendo sedimentos e melhorando a qualidade da água. Essa função se torna estratégica diante do avanço das mudanças climáticas e do uso indevido do solo.

Viveiro florestal amplia acesso a mudas nativas

A reinauguração do Viveiro Florestal de Angelina, agora com estrutura aprimorada, vem facilitando a distribuição de mudas. Moradores da cidade e da região já têm acesso gratuito às espécies nativas cultivadas ali.

Ao todo, cerca de 1,5 mil mudas foram plantadas por famílias locais com assistência técnica. A produção do viveiro garante material biológico adaptado à região, o que eleva as chances de sucesso no reflorestamento.

Diagnóstico técnico aponta desafios e potencial de recuperação

Estudo realizado pelo Instituto Água Conecta revelou que quase 35% das áreas de mata ciliar em Angelina apresentam algum grau de degradação. A principal causa segue ligada ao uso agrícola inadequado, enquanto apenas 1,8% das áreas degradadas contém edificações irregulares.

Esse diagnóstico técnico orienta o planejamento das intervenções, assegurando precisão e uso racional de recursos. Ao cruzar dados de uso do solo, topografia e características hidrográficas, o programa prioriza áreas com maior impacto ambiental.

Famílias rurais integram o processo de reflorestamento

Além da produção de mudas, o programa envolve ativamente os agricultores na recuperação da vegetação. Famílias são orientadas e assistidas no preparo da terra, no plantio e no monitoramento das árvores.

Essa abordagem comunitária reforça o vínculo entre conservação ambiental e proteção social. Ao restaurar a vegetação ciliar, moradores contribuem para a segurança hídrica e minimizam riscos de enchente e deslizamento em suas propriedades.

Reconhecimento internacional impulsiona a iniciativa

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) reconheceu o Pacto da Mata Ciliar como boa prática ambiental. O destaque recebido confere visibilidade à estratégia adotada em Santa Catarina, incentivando novas parcerias.

O alinhamento do projeto com diretrizes internacionais de restauração ecológica reforça a credibilidade da iniciativa. A metodologia combina conhecimento técnico local com diretrizes sustentáveis reconhecidas globalmente.

Matas ciliares: proteção contra desastres naturais

Essas áreas verdes ao longo dos cursos d’água exercem papel essencial no equilíbrio hidrológico. Elas funcionam como esponjas naturais, retendo excesso de água durante chuvas fortes e liberando lentamente nos períodos secos.

A presença dessas barreiras vegetais evita o assoreamento dos rios, reduz a erosão do solo e mantém a biodiversidade. Em zonas rurais, onde a pressão sobre o meio ambiente é constante, matas ciliares garantem estabilidade ecológica e econômica.

  • Mais de seis hectares de áreas degradadas recuperadas em Angelina
  • Diagnóstico técnico identificou 34,8% de degradação nas matas ciliares
  • Viveiro florestal abastece a população com mudas nativas gratuitas
  • Programa envolve famílias rurais no reflorestamento das propriedades
  • FAO/ONU reconheceu o projeto como referência internacional
  • Matas ciliares reduzem risco de enchentes, erosão e perda de biodiversidade

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