Santa Catarina adiciona 83.817 vagas de empregos formais no acumulado até agosto de 2025, superando a média nacional e consolidando-se como o quinto estado que mais gerou postos de trabalho no país. O crescimento foi de 3,26%, enquanto o Brasil registrou 3,18%.
Os municípios com maior saldo foram Joinville, Itajaí, Blumenau, Chapecó e Florianópolis. O resultado confirma a força do mercado catarinense mesmo diante de desafios externos, como tarifas impostas pelos Estados Unidos a exportações brasileiras.

Emprego formal em Santa Catarina
No mês de agosto, 315 novos postos foram criados, desempenho abaixo do mesmo período de 2024. O impacto se explica pela pressão das tarifas norte-americanas e pela taxa Selic em 15%, que encarece o crédito e freia investimentos. Para mitigar efeitos, o governo estadual anunciou em agosto um pacote de R$ 435 milhões destinado a empresas diretamente afetadas, com previsão de preservar 73 mil empregos.
Dados da PNAD Contínua apontam Santa Catarina com a menor taxa de desemprego do país: 2,2% no segundo trimestre de 2025, a menor desde 2012. O patamar indica situação de quase pleno emprego, reforçando a importância das medidas emergenciais para sustentar o ritmo de crescimento.
Indústria e serviços em destaque
Indústria e Serviços responderam por cerca de 80% das vagas formais criadas no ano. Entre os setores industriais, destaque para a fabricação de alimentos (4.846 vagas) e têxteis (3.329). Já nos Serviços, saúde (6.228) e administração pública, defesa e seguridade social (6.051) garantiram resultados expressivos.
O avanço destes segmentos confirma a resiliência do mercado catarinense, que mantém expansão mesmo em ambiente de juros altos e tensões internacionais. Técnicos da área de economia do trabalho observam que a composição setorial do crescimento demonstra maturidade estrutural do estado, reduzindo riscos de concentração em poucos setores.
- SC gerou 83.817 vagas até agosto de 2025
- Crescimento estadual de 3,26% frente a 3,18% do país
- 315 vagas criadas em agosto, abaixo de 2024
- Pacote de R$ 435 milhões deve proteger 73 mil empregos
- Indústria e Serviços geraram 80% do saldo positivo
- Taxa de desemprego em 2,2%, a menor do Brasil