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Santa Catarina investe em nova técnica de alfabetização

Com a maior taxa de alfabetização do país, Santa Catarina decidiu testar um novo método de ensino que promete acelerar o processo de leitura e escrita entre os alunos do 1º ano. O método IntraAct, criado na Alemanha, já mostrou resultados consistentes, inclusive entre crianças com dislexia, autismo ou TDAH.

A proposta está em fase piloto e vem sendo aplicada em escolas públicas selecionadas. A meta envolve mais do que números: trata-se de compreender e adaptar o ensino às necessidades de cada aluno, tornando a alfabetização mais efetiva e inclusiva.

Método IntraAct alia interação e neurociência

Fundamentado em estudos da Neurociência Cognitiva, o IntraAct não busca apenas ensinar letras e palavras, mas reorganizar o modo como o cérebro da criança processa e interpreta estímulos. O foco recai sobre a construção de conexões mentais que favorecem a leitura e a escrita com maior fluidez.

Santa Catarina investe em nova técnica de alfabetização
Santa Catarina testa método IntraAct para acelerar alfabetização e ampliar inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem.

O sistema se diferencia por trabalhar com interação direta entre aluno, professor e conteúdo. Os exercícios desenvolvem a atenção, percepção e compreensão, integrando diferentes áreas do cérebro. Cientistas como Dieter Krowatschek, idealizador da metodologia, destacam que a aprendizagem não depende só de repetição, mas da forma como o conteúdo é apresentado e absorvido.

Resultados acelerados na alfabetização inicial

Em contextos práticos, o método IntraAct mostrou que a maioria das crianças consegue atingir níveis funcionais de alfabetização em cerca de quatro meses. Esse desempenho já foi validado na Europa em diversas escolas públicas e especiais, inclusive com crianças neurodivergentes.

Durante o uso, os educadores observam um progresso mais rápido no reconhecimento de palavras, melhora na compreensão leitora e aumento da autoconfiança dos estudantes. A experiência de Santa Catarina pretende mensurar o impacto da abordagem em larga escala, considerando as especificidades regionais e culturais.

Capacitação dos professores e apoio pedagógico

Desde o início do ano letivo de 2025, os professores da rede estadual que participam do projeto-piloto vêm recebendo capacitações regulares. A formação cobre desde os princípios teóricos do método até sua aplicação prática em sala de aula, com foco em adequação ao ritmo de cada turma.

O material didático contempla livros específicos para os alunos e um guia direcionado aos docentes. A proposta é garantir clareza no conteúdo e uniformidade nos critérios de aplicação, mas sem abrir mão da autonomia dos educadores para adaptar o método conforme a realidade de seus estudantes.

Abrangência do projeto em Santa Catarina

O projeto iniciou em escolas de todas as 36 Coordenadorias Regionais de Educação e no Instituto Estadual de Educação, totalizando 74 instituições. Em cada uma delas, duas turmas do 1º ano do ensino fundamental participam da experiência, totalizando milhares de alunos diretamente envolvidos.

A Secretaria de Estado da Educação acompanha os dados e fornece suporte contínuo. A intenção não é substituir métodos tradicionais, mas oferecer aos professores uma nova ferramenta pedagógica com potencial para reduzir desigualdades no processo de alfabetização e identificar dificuldades com mais rapidez.

Educação inclusiva e foco no desenvolvimento individual

O IntraAct se mostra particularmente relevante no atendimento a alunos com necessidades específicas. Ao não depender exclusivamente de métodos visuais ou auditivos, a técnica adapta-se ao perfil de cada estudante, favorecendo um aprendizado mais efetivo para crianças com dislexia, autismo ou TDAH.

A interação estruturada, com foco na percepção e na resposta emocional do aluno ao conteúdo, amplia o alcance da alfabetização para além das barreiras convencionais. Isso permite uma abordagem mais humanizada e eficaz, respeitando os tempos e modos de cada criança aprender.

  • Método IntraAct tem origem alemã e base neurocientífica
  • Crianças alfabetizadas em média em quatro meses
  • Aplicação em 74 escolas públicas catarinenses em 2025
  • Professores capacitados com material exclusivo
  • Enfoque inclusivo com bons resultados em TDAH e dislexia
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