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São José amplia equipe contra a dengue com novos agentes

Mais presença nas ruas e mais olhos atentos nos bairros. Com o reforço de quatro novos agentes de endemias, São José consolida uma força-tarefa que ultrapassa 50 profissionais empenhados em conter o avanço da dengue, zika e chikungunya.

O trabalho, agora intensificado, percorre pontos estratégicos da cidade, onde há maior incidência de focos do mosquito Aedes aegypti. Uma ação direta, educativa e preventiva que ganha urgência diante do crescimento de criadouros identificados nos primeiros meses de 2025.

Reforço na equipe de agentes de endemias

A inclusão de novos profissionais garante maior cobertura territorial. As visitas, que antes seguiam um cronograma semanal, agora alcançam mais bairros diariamente. Cada agente percorre dezenas de imóveis, fiscalizando áreas propícias à reprodução do vetor.

São José amplia equipe contra a dengue com novos agentes
São José fortalece ações contra a dengue com reforço de agentes nas ruas e orientação direta à população.

Esse reforço responde ao número crescente de focos identificados. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, somente entre janeiro e março, mais de 250 locais com larvas do mosquito foram registrados. O padrão se repete: pneus, caixas d’água abertas, vasos e lixo mal acondicionado.

Identificação de focos e ações preventivas

As equipes atuam com método. Começam pelo mapeamento de áreas críticas e seguem para a eliminação física dos criadouros. Quando necessário, utilizam larvicidas biológicos autorizados pelo Ministério da Saúde, com ação seletiva e segura para humanos e animais.

Na rotina dos agentes, tecnologia e experiência andam juntas. Tablets substituem as antigas pranchetas e facilitam a coleta de dados em tempo real. Esse recurso permite monitoramento mais ágil e define com precisão os locais que exigem retorno ou reforço de ação.

Visitas domiciliares ampliadas

Cada residência é uma possível aliada no combate à dengue. Mas também pode ser uma armadilha silenciosa, se negligenciada. Por isso, os agentes ampliam as visitas domiciliares, com foco na conscientização dos moradores.

As orientações são simples, mas eficazes: não deixar água acumulada, manter recipientes tampados, limpar calhas e observar locais esquecidos como bandejas de geladeira ou pratos de vasos. Nas abordagens, a linguagem usada se adapta a cada realidade, sem imposição, mas com firmeza.

Educação como ferramenta de combate

A informação precisa circular tanto quanto os próprios agentes. Por isso, o trabalho nas escolas, unidades de saúde e associações de bairro ganha fôlego renovado. Multiplicar conhecimento torna-se tão relevante quanto eliminar focos visíveis.

Campanhas visuais, palestras e rodas de conversa integram o cronograma das equipes. O objetivo não repousa na simples entrega de panfletos, mas em provocar mudança de atitude. Famílias atentas reduzem o risco de contaminação de toda a vizinhança.

Dados técnicos sustentam estratégia

O enfrentamento à dengue se apoia em evidências. A sazonalidade do mosquito e a análise de densidade larvária definem onde os esforços devem se concentrar. Os ciclos de vida do Aedes aegypti — do ovo à fase adulta — são conhecidos e servem como base para ações antecipadas.

Os estudos apontam que o intervalo de sete dias entre a postura e a maturidade do mosquito exige vigilância semanal nos pontos críticos. Isso explica a frequência das visitas e o monitoramento intensivo em áreas de reincidência.

Engajamento coletivo como ponto-chave

Nenhuma medida pública sobrevive sem a colaboração direta da população. A responsabilidade pelo ambiente doméstico não pode ser transferida. Pequenos hábitos evitam grandes tragédias.

A presença dos agentes nas ruas serve como alerta permanente. O combate ao mosquito não é feito só com larvicida ou inspeção técnica. É feito com a consciência de que saúde pública começa no quintal de casa.

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